Mulher Diaba no Rastro de Lampião Arte: Flávio Colin Roteiro: Ataíde Braz Sampa / PB / 1994 / 32 pág Acho que já falei isso aqui, em ...

08:38:00 by marcelo engster

Mulher Diaba no Rastro de Lampião
Arte: Flávio Colin
Roteiro: Ataíde Braz
Sampa / PB / 1994 / 32 pág

Acho que já falei isso aqui, em todos os casos repito, qualquer obra que tenha o nome de Flávio Colin vale o dinheiro investido. Além de ter o melhor traço dos quadrinhos brasileiros (obviamente, um dos melhores do mundo), Colin também é um excelente roteirista. Certamente o grande mestre das HQs nacionais.

Em Mulher Diaba no Rastro de Lampião, Colin junta seu traço ao roteiro de Ataíde Braz. Uma história bruta, violenta e, em alguns pontos, beirando a poesia. O texto de Braz é um prazer à parte. É necessário guardar um tempo para apreciar o texto e outro para a arte. Aqui não serve uma leitura superficial de uma ou de outra.

Mulher Diaba no Rastro de Lampião é a história de uma mulher que sai a caça do cangaceiro mais temido da região. Para tanto, faz um pacto com o demônio. Uma história de contexto histórico com uma boa dose de terror, gêneros nos quais Colin é mestre. Por fim, uma graphic novel digna de admiração.

6 comentários:

  1. oi, aqui é a Amanda, sua companheira de turma no Cinemaneiro :)
    não sei se você vai lembrar de mim, mas vi os links dos seus Blogs em um de seus e-mails e gostaria de parabenizá-lo, especialmente por este aqui.

    adorei o post falando do 'fiasco badabum' e a pequena analogia com as histórias do Calvin.
    não é todo dia que a gente encontra alguém que admire verdadeiramente quadrinhos. ainda mais sem esquecer do que é produzido aqui :]

    parabéns mesmo, rapaz! o/

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  2. Tb gosto de quadrinhos, meus preferidos são do universo Marvel.

    Parabéns brother

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  3. Tive acesso a obra "Estorias Gerais" de Flavio Collin. É realmente um ótimo trabalho. O que me interessa mais é a idéia de trabalhar com cultura brasileira. No lado oposto, os quadrinhos que nao gostam tentam reproduzir aqui historias de super-herois da Marvel e da DC, apenas mudando a nacionalidade do herói. Pois tem tanta coisa para ser dita aqui! Tanta cultura! Tantas possibilidades!

    Flávio Collin captou isso! Parabés, Marcelo, pegaste um belo assunto pra post!

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  4. Somente li os quadrinhos da dupla criativa Srbek & Colin, e o álbum Curupira da Pixel, mas me uno a tua declaração: "um dos melhores do mundo".

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  5. Augusto,
    tb acho desnecessário essa tentativa constante de traduzir os super-heróis para o Brasil. Não vejo necessidade para tal, deixa que os estadunidenses façam isso, eles são mestres neste quadrinhos, e são quadrinhos que refletem a cultura deles. Não vejo algo parecido dando certo aqui (e nunca vimos tb, hehe). O Colin tinha como princípio usar a cultura nacional em suas HQs e, como se vê, conseguiu realizar grandes obras.

    Ismael,
    pois eu também ainda não li muita coisa do Colin. Acho de difícil acesso. Mas não tem erro, até agora, todas as que li são fora de série.

    abraços

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  6. Obrigado na parte que me toca. E Colin realmente foi (é) fantastico.
    Abraços,
    Ataide Braa

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