Inspirado por uma matéria do site ]Janela[ , que infelizmente está fora do ar  (o link está ativo sim! Vejam essa lista linda aqui ...

11:22:00 by marcelo engster

Inspirado por uma matéria do site ]Janela[, que infelizmente está fora do ar (o link está ativo sim! Vejam essa lista linda aqui), convidei vários profissionais do cinema que admiro para indicarem seus curtas brasileiros favoritos. São cineastas, produtores, roteiristas, técnicos, professores, críticos, curadores e jornalistas de diferentes gerações e das mais diversas regiões do país.
Por fim temos uma lista variada, com curtas muito diferentes. Bora conhecer mais do cinema nacional?

Obs.: acha que faltou algum curta? Comente qual!
Obs. 2: os profissionais foram listados em ordem alfabética.

Confere:

Alice Jardim

 A Onda Traz, O Vento Leva (Gabriel Mascaro, 2012)

1) Alice (Rafael Gomes, 2005)
Um filme sobre a cidade e sua geografia afetiva, seus encontros e desencontros. Foi o primeiro curta que me veio a mente quando comecei a montar essa lista, por que será? São Paulo tem dessas coisas… Desde que vim morar aqui tenho refletido muito sobre isso.
2) A Onda Traz, O Vento Leva (Gabriel Mascaro, 2012)
Sou fascinada pela sensibilidade com que o Mascaro trabalha o cotidiano. Um filme marcado por uma construção delicada e impactante.
3) São Luis Caleidoscópio (Hermano Figueiredo, 2000)
Um caleidoscópio pulsante das cores de São Luis do Maranhão. Um filme que instiga os sentidos.
4) Eletrodoméstica (Kleber Mendonça, 2005)
O primeiro curta-metragem que assisti do Kleber Mendonça. Roteiro incrível!
5)MWANY (Nivaldo Vasconcelos, 2013)
Tive que trazer para essa lista uma pedacinho de Alagoas e Moçambique. Um filme que fala sobre o sentimento de pertencer. Um retrato sensível e poético  de uma mulher e seu país em uma terra estrangeira.

Carlos Guilherme Vogel

O Dia em que Dorival Encarou a Guarda (Jorge Furtado e José Pedro Goulart, 1986)

1) Ilha das Flores (Jorge Furtado,1989)
Um filme que eu sempre assisto e sempre me sinto impactado.
2) A Velha a Fiar ( Humberto Mauro, 1964)
Um clássico da cultura popular brasileira, adaptado às telas por um dos grandes nomes do nosso cinema.

3) Um Vestido e um Amor (Luciano Coelho, 2009)
O filme foi uma das 4 produções realizadas dentro de um projeto chamado "Ficção Viva", que trabalhou a pesquisa e desenvolvimento de filmes de ficção a partir de elementos documentais.
4) Dona Cristina perdeu a memória (Ana Luiza Azevedo, 2002)
Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de filmes sobre velhinhos.
5) O Dia em que Dorival Encarou a Guarda (Jorge Furtado e José Pedro Goulart, 1986)
Adaptação de um conto do escritor Tabajara Ruas, que traz uma crítica social forte, a partir de uma história muito simples.

Clara Linhart

 Super Barroco (Renata Pinheiro, 2008)

1) Couro De Gato (Joaquim Pedro de Andrade, 1962)
Pequena jóia que mostra meninos de favela caçando gatos e que me faz chorar invariavelmente quando o menino se enamora do belo gato branco da madame.
2)O poeta do Castelo (Joaquim Pedro de Andrade , 1959)
Ver Manuel Bandeira interpretando a si próprio com distanciamento e humor é surpreendente e delicioso. 
3) A hora Vagabunda (Rafael Conde, 1998)
Retrato de uma juventude morosa de Belo Horizonte, ótimos tipos com tiradas inusitadas que permanecem ainda hoje na minha memória.
4) No 27 (Marcelo Lordello, 2008)
Um menino numa sala de aula que passa por uma situação constrangedora, o espectador sente por ele e com ele até o fim.
5) Super Barroco (Renata Pinheiro, 2008)
Uma forma de narrar e uma estética inventivos, como eu nunca tinha visto e nem sequer imaginado.

Clarissa Kuschnir

 Até a China (Marão, 2015)

1) Sophia (Kennel Rógis, 2013)
2) Guida (Rosana Urbes, 2014)
3) Até a China (Marão, 2015)
4) João Heleno dos Brito de (Neco Tabosa, 2014)
5) Marina Não Vai à Praia (Cássio Pereira dos Santos, 2014)

Daniel Nolasco

 Incêndio (Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman, 2011) 

1) A Outra Margem (Nathália Tereza, 2015)
Esse filme ama seus personagens, e eles se parecem com a minha família.
2) Ilha das Flores (Jorge Furtado,1989)
Foi o primeiro curta que vi. Assisti na escola, estava na quarta série, e lembro dele como se tivesse acabado de ver.
3) Tremor (Ricardo Alves Jr,  2013)
Tem um dos planos iniciais mais fortes que já vi.
4) Incêndio (Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman, 2011)
A câmera faz um zoom, a personagem olha para câmera, começa a contar uma história e somos hipnotizados pela narrativa.
5) Homem-ave (Rafael Saar, 2010)
Gay, universitário, uffiano. Me representa.

Eric Paiva

Barbosa (Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado, 1988)

1) Meu Amigo Nietzsche (Fáuston da Silva, 2012)
Retirar o véu da ignorância e celebrar o conhecimento seja onde ele for possível. Pelo viés da filosofia esse filme nos apresenta isso de forma bem lúdica Imperdível.
2) Barbosa (Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado, 1988)
Um dos primeiros curtas que vi na vida. Paixão instantânea. Barbosa era tudo que eu queria ver no cinema nacional quando decidi fazer cinema.
3) Traz Outro Amigo, Também (Frederico Cabral, 2010)
Sabe aquela ideia genial que você gostaria de ter para escrever um filme. Então, é essa aí. Um filme fofo infantil e adulto ao mesmo tempo. Literalmente um aperto no coração.
4) Fantasmas (André Novais Oliveira, 2009)
Cheguei numa aula de cinema e esse filme estava rolando. Achei chaaato, mas muito chato mesmo. Mas depois de um minuto todos na sala que estavam conversando prestava a atenção nele. Quando você entende o que está rolando é uma porrada. A história te pega de jeito. Simples e genial.
5) O Cego Estrangeiro (Marcius Barbieri, 2000)
Tal como o curta anterior esse aqui foi concebido para quebrar regras. Um filme falado numa língua inventada para o próprio filme. Uma aula de atuação e de imaginação.

Flávia Prosdocimi

Fantasmas (André Novais de Oliveira, 2010)

1) Mar de Fogo (Joel Pizzini, 2014)
Joel utiliza as imagens do making of e do filme "Limite", para construir a possível  atmosfera criativa que deu origem ao clássico de Mário Peixoto.
2) Quimera (Erik Rocha e Tunga, 2004)
Quimera é um filme-sonho inquietante. Sua potência imagética faz com que as sensações provocadas pelo filme permaneçam no subconsciente por muito tempo.
3) Fantasmas (André Novais de Oliveira, 2010)
O filme conduz o espectador não pelo que é visto na tela, mas sim por seu próprio imaginário, que constrói a história a partir da conversa dos protagonistas invisíveis.
4) Outubro Acabou (Antonio Akerman Seabra, Karen Akerman e Miguel Lopes Seabra, 2015)
O curta constrói o processo de criação do filme em si, colocando Tontom, uma criança de 04 anos, como protagonista deste passeio sobre o cinema, sua história e construção.
5) O quebra-cabeça de Tarik  (Maria Leite, 2015)
Destaque para concepção visual desta animação em stop motion, que apresenta a velha tentativa de subjugar o tempo e prolongar a vida.

Gustavo Moraes

Palíndromo (Philippe Barcinski, 2002)

Escolher 5 curtas brasileiros é tarefa difícil. Selecionei aqueles que, de algum modo, abusavam da criatividade e me inspiraram no começo de carreira. 
1) Barbosa (Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado, 1988)
Furtado, diretor do belíssimo Ilha das Flores (1989), colabora com Azevedo nesta ficção científica que usa o passado como fonte de inspiração. Misto de ficção e documentário que toca quem assiste.
2) O Bolo (José Roberto Torero, 1995)
Além de Bolo e curtas como Amor (1994), Alma do Negócio (1996) e Morte (2002), Torero mostra seu olhar sobre o ser humano e a sociedade - tudo, com fortes pitadas cômicas.
3) O Cego Estrangeiro (Marcius Barbieri, 2000)
Inspirada ideia que, na virada do século, mostrava a capacidade criativa perante o alto custo de produção em película.
4) Dadá (Eduardo Vaisman, 2001)
Documentário e ficção se encontram num estilo leve e descontraído de fazer cinema. Junto com Palace II de Fernando Meirelles (2001) mostram um outro lado da vida urbana carioca.
5) Palíndromo (Philippe Barcinski, 2002)
Assim como em A Escada (1996) e Janela Aberta (2002), Barcinski brinca com a linguagem visual em curtas que desafiam o espectador.

Itamar Borges

Guida (Rosana Urbes, 2014)
 
1) Guida (Rosana Urbes, 2014)
Pela técnica tradicional, por ser emocionante e pelas camadas críticas e mensagens que pontua na linda historia de uma mulher.
2) À Festa. À Guerra (Humberto Carrão, 2015)
Pelo olhar critico sobre a política e o momento em que vivemos.
3) Uma Família Ilustre (Beth Formaginni, 2015)
Pela visibilidade de uma historia que deve ser sempre contada e nunca esquecida
4) O Homem Que Virou Armário (Marcelo Ikeda, 2015)
Uma critica bem humorada sobre as relações de trabalho,  e com o trabalho nesta “nossa sociedade contemporânea”.
5) De Profundis (Isabela Cribari, 2015)
Pelo retrato das dores reprimidas de uma população inteira no nordeste brasileiro e dar voz a esta população.

Letícia Friedrich

Um sol alaranjado (Eduardo Valente, 2001) 
1) Ilha das Flores (Jorge Furtado,1989)
Vi na escola com 12 ano de idade e nunca mais esqueci, uma aula de narrativa, linguagem e discurso.
2) O Membro Decaído (Lucas Sá, 2012)
Uma história de suspense e terror porém naturalista, mas ao mesmo tempo bizarra, com pitadas de David Lynch, realizada por um jovem estudante universitário. Promissor.
3) Engolervilha (Marão, Fabio Yamaji, Fernando Muller, Carlos D, Demian. Cláudio Roberto e Mórtimer Só, 2003)
Bizarras e escatológicas histórias animadas pelos melhor animadores brasileiros em momento de libertação criativa.
4) Super Barroco (Renata Pinheiro, 2008)
Filme que investe em sensações e não em ações para contar através de sobreposições de imagens  que a nossa casa são as nossas lembranças. Poesia cinematográfica. 
5) Um sol alaranjado (Eduardo Valente, 2001)
Em poucas imagens e sem diálogos, muito é dito.

Lucas Piovesan

Pátio (Alysson Muritiba, 2013)

1) Ilha das Flores (Jorge Furtado,1989)
Inaugurou, na minha vida, a possibilidade de um filme ser curta, educativo e muito, mas muito bom. Mais que isso até, se fosse maior estragava.
2) Tapa na Pantera (Esmir Filho, Mariana Bastos e Rafael Gomes, 2006)
Inaugurou, na minha vída, o curta viral, o pseudodocumentário, e a web/youtube como revolução de distribuição cinematográfica.
3) O Dia em que Dorival Encarou a Guarda (Jorge Furtado e José Pedro Goulart, 1986)
Inspirado em um trecho do livro “O amor de Pedro por João”, de Tabajara Ruas. Bom argumento, técnica e linguagem cinematográfica. Resultado: excelente curta nacional bem de antes da revolução digital.
4) Pátio (Alysson Muritiba, 2013)
Uma visão claustrofóbica (pra gente) de um momento de “liberdade” (pra eles).
5) O código Tarantino (direção e roteiro coletivo da 300 ML, 2006)
Eu já sabia! Mentira, não sabia, mas imaginava. Se não entendeu vai ver o filme!!!

Lucas Sá

Sem coração (Tião e Nara Normande, 2014)

1) Faço de Mim o que Quero (Petrônio de Lorena e Sergio Oliveira, 2009)
Sintetiza todo o Brasil em um só filme.
2) Mens Sana in Corpore Sano (Juliano Dornelles, 2011)
Montagem, decupagem e sangue.
3) Sem coração (Tião e Nara Normande, 2014)
Chorei vendo
4) Encantada do Brega (Leonardo Augusto, 2014)
A força do Badalasom, do Búfalo do Marajó, do Super Pop Live... do Pará!!!!
5) Quinze (Maurílio Martins, 2014)
A cena do abraço da mãe com a filha na cozinha.

Marcelo Esteves

Recife Frio (Kleber Mendonça Filho, 2009)

1) A Peste da Janice (Rafael Figueiredo, 2007)
Um olhar poético sobre o sentimento de alheamento na infância.
2) O Bolo (José Roberto Torero, 1995)
Muito antes de Haneke falar sobre o amor na velhice, Torero já tinha feito essa pequena pérola.
3) Saliva (Esmir Filho, 2007)
Mais uma vez as agonias do universo infantil abordado com lirismo.
4) Café com Leite (Daniel Ribeiro, 2007)
Uma comovente história sobre uma das tantas famílias tradicionais brasileiras...
5) Recife Frio (Kleber Mendonça Filho, 2009)
Falso documentário cheio de humor e ironia, prenúncio da potência do cinema que KMF viria a realizar.

Neco Tabosa

As aventuras de Paulo Bruscky (Gabriel Mascaro, 2010)

Assistir curtas é minha escola de cinema, poxa. Ao invés de cinco curtas nacionais favoritos, posso lembrar de doze curtas fundamentais pra mim?
Em alguns dos casos, são as minhas produções preferidas dxs realizadorxs. Batendo em inovação e energia alguns longa metragens incensados por aí nesse meio de mundo (que adora essas listas)
Os cinco mais, filmes recentes:
1) Kbela (Yasmin Thayná, 2015)
2) L  (Thais Fujinaga, 2011)
3) Vestido de Laerte (Claudia Priscilla, Pedro Marques, 2012)
4) A era de ouro (Leonardo Mouramateus e Miguel Antunes Ramos, 2014)
5) As aventuras de Paulo Bruscky (Gabriel Mascaro, 2010)
*E um dos preferidos de todos os tempos: Em trânsito (Marcelo Pedroso, 2013)
Os cinco mais, filmes nem tão recentes:
1) Palíndromo (Philippe Barcinski, 2001)
2) Clandestina felicidade (Marcelo Gomes e Beto Normal, 1998)
3) Ilha das Flores (Jorge Furtado,1989)
4) Simião Martiniano, o camelô do cinema (Clara Angélica, Hilton Lacerda , 1998)
5) Mr. Abrakadabra (José Araripe Jr., 1996)
E um top-of-the-pops: Lin e Katazan (Edgard Navarro, 1986)

Petter Baiestorf

Bom Dia, Carlos (Gurcius Gewdner, 2015)

1) Bom Dia, Carlos (Gurcius Gewdner, 2015) 
Por ser o filme nacional mais intenso e com o que dizer dos últimos anos. Um filme sujo e histérico como eu gostaria que fosse todo o cinema brasileiro.
2) À Meia-Noite com Glauber Rocha (Ivan Cardoso, 1997) 
Oiticica, Glauber e Zé do Caixão num delírio tropical de Ivan Cardoso, tem coisa melhor?
3) Blá Blá Blá (Andrea Tonacci, 1968)
Por continuar atualizando a cada ano a política brasileira, ops, pela política brasileira continuar atualizando-o a cada ano!
4) O Paradoxo da Espera do Ônibus (Cristian Caselli, 2007)
Porque me lembro dele todas as vezes quando preciso esperar um ônibus. Faz o papel de um filme, entra na vida do cara.
5) Embaraço (Fernando Rick, 2016)
Por discutir o aborto com uma seriedade poucas vezes vista no cinema brasileiro.TRAILER

Sylvia Palma

Ilha das Flores (Jorge Furtado, 1989)
1)Di Cavalcanti (Glauber Rocha, 1977)
2) Ilha das Flores (Jorge Furtado, 1989)
3) Couro De Gato (Joaquim Pedro de Andrade, 1962)
4) A Velha a Fiar (Humberto Mauro, 1964)
5) O Dia em que Dorival Encarou a Guarda (Jorge Furtado e José Pedro Goulart, 1986)

Tunico Amancio

A Velha a Fiar (Humberto Mauro, 1964)

1)A Velha a Fiar (Humberto Mauro, 1964)
Ironia, ritmo, pop-art, cinema para todas as idades.
2) Ilha das Flores (Jorge Furtado, 1989)
A lógica da construção de um conceito, o charme de uma argumentação bem feita.
3) Vida Maria (Márcio Ramos, 2006)
O ciclo fechado de um destino marcado.
4) Um Sol Alaranjado (Eduardo Alente, 2001)
Conteção de linguagem e poesia.
5) Recife Frio (Kleber Mendonça Filho, 2009)
Interfaces do comentário, da ficção e da crítica social.

Vladimir Seixas

Vereda Tropical (Joaquim Pedro de Andrade, 1977)

1) O Muro (Tião, 2008)
Curta que é pura expressão. Suas velocidades surrealistas fazem dessa obra uma experiência difícil de acompanhar. Forte demais.
2) Ilha das Flores (Jorge Furtado, 1989)
Esse video, para além das polêmicas em ser ficção ou documentário, tem uma estrutura de roteiro altamente potente que extrapola sua forma cerebral e mexe com quem assiste.
3) Vereda Tropical (Joaquim Pedro de Andrade, 1977)
Filme que funciona pelo choque de um comportamento alterado, mas com muito bom humor. Os fetiches que nos fazem rir que também questionam o que pode um corpo.
4) Vinil Verde (Kleber Mendonça Filho, 2004)
Frames e uma voz suavemente assustadora montam um curta fantástico. Suspense diferenciado.
5) Da Janela do meu Quarto (Cao Guimarães, 2004)
Um curta que mostra a importância de estar a aberto ao acaso e presente nos acontecimentos. Quantas imagens decisivas como as desse curta deixamos de ver por ausência própria?

Marcelo Engster

Ninjas (Dennison Ramalho, 2010)

Aqui vão os meus favoritos. Como cinco (O Dia em que Dorival Encarou a Guarda;  Blá Blá Blá; Traz outro amigo; também; Sem coração e Vinil Verde) do meu top 10 já apareceram na lista, indico os outros, ainda não listados
1) Manhã Cinzenta (Olney São Paulo, 1969)
Um golpe em um país imaginário da América Latina. Incrivelmente atual.
2)Mato Eles (Sergio Bianchi, 1982)
Aula de documentário e da relação documentarista e objeto documentado.
3) Loop (Carlos Gregório, 2002)
O filme mais angustiante de todos os tempos.
4) Hiato (Vladimir Seixas, 2008)
Ocupe!
5) Ninjas (Dennison Ramalho, 2010)
Uma das cenas deste terror nunca consigo assistir.

E mais um adendo. Minha formação como publico de curta metragem e realizador se deu em Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, principalmente no Cineclube Lanterninha Aurelio e no festival Santa Maria Vídeo e Cinema. Neles pude acompanhar uma pequena e lutadora cena de filmes realizados na região. Obras que fizeram sucesso no festival e geraram diversas discussões. Poucas saíram da região. Eis os mais marcantes:
1) 1969 (Maurício Canterle e Manolo Zanella, 2004)
Na época, ou se odiava ou se amava esse curta. Forte e cheio de referencias cinematográficas.
2) Babyface (Vinicius Menezes, 2006)
Um terrir que levou o público do festival ao delírio.
3) Rock&Roll (Amarelo Rodrigues, 2006)
Esta é a casa do tal rock n'roll
É o rock que casa com a casa
Este é o ninho do passarinho
Que já nasce voando sem asa
4) Vítimas em Nós (Fabrício Koltermann, 2006)
O Off!
5) A Farsa Seca (Fabrício Koltermann, 2007)
Onde tá o diretor?

 

12 comentários:

  1. Faltou Resgate Cultural
    Assista aqui!
    https://youtu.be/YE6-Xq5sKSk

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  2. Parabéns pela iniciativa! Lista de curtas é cabuloso!!

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  3. Parabéns pela iniciativa! Lista de curtas é cabuloso!!

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  4. Parabéns pela iniciativa! Ainda mais com os disponíveis para assistir.

    Já que foi feita a pergunta lá no Facebook sobre os filmes que faltaram, senti falta de um clássico curta brasileiro: "Aruanda", de Linduarte Noronha, filme essencial para o nosso documentarismo e para o nascimento do Cinema Novo- https://www.youtube.com/watch?v=tyyVjwiguT4

    Outro que eu citaria é "Nelson Cavaquinho", belíssimo curta de Leon Hirszsman- https://www.youtube.com/watch?v=6VTH_T00gnY

    Abraços!

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    1. Muito obrigado pelas indicações e links, Gabriel! Abraços

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  5. Olá, A Revista ]Janela[ não está fora do ar, podem acessar aqui: http://janela.art.br/

    E a lista com os curtas estão aqui:
    http://janela.art.br/index.php/artigos/os-melhores-curtas-metragens-brasileiros/

    abs,

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  6. Muito obrigado, Ludielma! O link que eu tinha para a postagem da ]Janela[ estava dando erro 404. Vou atualizar a postagem com o link funcionando. Abraços

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  7. <3 Obrigado pelo Sophia. Quantos filmes lindos aí! Que honra!

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