A numeração que segue essa lista é aleatória e para fins de catalogação.   Aqui vai uma seleção do Quadrinhólatra para você ri...

12:14:00 by Eric Paiva
A numeração que segue essa lista é aleatória e para fins de catalogação.  Aqui vai uma seleção do Quadrinhólatra para você rir, ou até chorar, num dia monótono. Esperamos que vocês curtam (sugestões são bem-vindas).

1.     Batman e Juiz Dredd – Vingança em Gothan (1993)
       DC Comics / Fleetway Editions Limited
Argumentos: Alan Grant e Jhon Wagner
Arte: Cam Kennedy
 
Dredd aparece em Gotham com o intuito nobre de encher a fuça do morcegão de porrada. Enquanto isso Scarface planeja colocar uma bomba no Garrison Center e explodir um punhado de crianças para matar o senador Lowry, que não cedeu a suas chantagens. Essa HQ, nossa!!! Não há muita coisa nela além da pancadaria frenética entre Batman e Dredd. E convenhamos o Juiz sabe colocar o morcegão no lugar dele. Mas o lance é o vilão que arquiteta o ato terrorista. Devo ter levado uns dez minutos até o cérebro entender o que estava acontecendo na história, mas depois que veio o insight, foi uma das histórias mais hilárias que já li. Literalmente chorei de rir e passei o dia com a pessoas a minha volta achando que eu estava maluco, rindo sozinho pelos cantos. Acredito que essa era a intenção dos roteiristas dessa HQ, porque sinceramente não há nada na história além da piada que é o vilão e da briga entre os personagens principais. E é uma história com o dedo do Alan Grant. Avaliando a intenção do Juiz de tentar impedir o cavaleiro das trevas, a coisa toda se converge numa grande ironia. Recomendo, mas deixando claro que senso de humor é tão relativo quanto a falta dele. É possível que você não se divirta tanto com a parte cômica, mas talvez a pancadaria possa valer a pena.

2.     A Morte de Groo (1989)
Marvel Comics / Editora Abril
Criação e Ilustração Sérgio Aragonés.
Argumento de Mark Evanier
Cores: Tom Luth

“Um homem chamado Bacelar saiu para o campo capinar. Surgiu uma minhoca em sua horta. De imediato o camponês a quis morta. Ele porém ignorou a profecia. A triste maldição que assim dizia: ‘Tu perderás o direito de viver quando a calda de um dragão remover.’ Com velocidade mais do que exemplar, o camponês de nome Bacelar, foi fatiado sem emitir um urro. Sofrendo o destino de todo homem burro.”. A HQ narrada por um menestrel nômade (personagem que desperta um assassino em mim), conta as aventuras do errante Groo. Nessa HQ, em especial, ele enfrenta o famigerado dragão Floom Floom, o rei Krag e a ira de praticamente todo ser vivo que o tenha conhecido ou ouvido falar da existência de Groo. É a estreia do personagem em solo brasileiro e é uma revista hilária. Lembro que estava com pouca grana e havia uma infinidade de HQs disponíveis para venda. Eram tantos títulos e possibilidades que não conseguia me decidir. Queria algo que eu não precisasse comprar outras revistas para acompanhar. E na pilha de Graphic Novels estava a revista do Groo. Não lembro de uma aventura de desse bárbaro que não me faça rir aos litros. Na verdade essa e a revista que me fez fã de Aragonés e Evanier.

3.     O Justiceiro – Rosa Bruta (1989)
Marvel Comics / Editora Abril
Argumentos: Mike Baron
Desenhos: David Ross
Arte-final: John Beatty

O Justiceiro recebe um pedido de ajuda da agente Rosa Kugel, possivelmente da Mossad, para encontrar um criminosos do islã que entrou no EUA e pretende despejar plutônio na plateia de um teatro, em NY. Nunca gostei muito do Justiceiro. Empatia não é o forte do cara. Mas nessa revista a coisa mudou pra mim. Essa HQ é a entrada desse anti-herói nas minhas leituras. Eu o via como um personagem louco, que invadia as histórias dos heróis que eu curtia, atrás de uma vingança insana. Era algo como: supera essa da tua família e admite logo que você gosta de trucidar geral e pronto. Mas essa história é um murro na boca do estômago. Rosa invade o jardim de Castle, rsrs não resisti. E é a primeira e única vez que eu o vejo apaixonado por alguém, ou o mais perto disso, que um homem como ele pode se permitir. “Uma rosa selvagem. Ela sabe exatamente o que fazer. É bem treinada. Disciplinada. Me faz pensar na possibilidade de operar em dupla. Pena que ela fuma.”. A história é um misto de ousadia e coragem com um final bem trágico. Mas é o tipo de história que torna um sujeito como o Frank Castle, único.

4.     Hulk – Na Sombra da Aids (1994)
Marvel Comics / Editora Abril
Argumentos de Peter David
Desenhos de Gary Frank
Arte-final de Cam Smith

Peter David, seguramente, é o melhor argumentista das história do Hulk e talvez um dos melhores da Marvel. A HQ tem o subtítulo de Idade das Trevas. O cenário retratado por David nos remete há um período obscuro da história humanidade. Temos Jim Wilson, um afro-americano, protestando contra o medo e a ignorância gerada com a estadia de alunos soro positivo na Escola Theodore Roosevelt, em Los Angeles. Nesse cenário de intolerância Wilson, que também é soro positivo e encontra-se num estágio avançado da doença, é ferido gravemente. Não vemos quem o espanca. Nem Jim o vê. David não quer que a história da HQ seja mais uma caça as bruxas. Que mais violência desnecessária seja empregada sem sentido. Entretanto, em meio a toda tensão do protesto, chega o Hulk, amigo de Jim Wilson. Ele que é o sinônimo da raiva desenfreada e da violência. Banner leva-o para o Monte, lar e base de operações do Panteão (grupo onde o Hulk-Banner, a versão inteligente do verdão, trabalha). E lá ele enfrenta um grande dilema: usar ou não usar uma transfusão de seu sangue radioativo para salvar ou não seu amigo. É notório que uma transfusão do sangue de Banner criou a Mulher-Hulk. E que é impossível prever o tipo de mutação que poderia acontecer com alguém que recebesse uma dose dele. Numa discussão paralela temos Betty Ross tentando ajudar um ex-jogador de futebol americano, que descobre que está infectado, a não se suicidar. Boa parte das discussões da HQ giram em trono da doença, a falta de perspectiva que não ter uma cura gera e, principalmente, a desconfiança gerada sobre a comunidade homoafetiva (em relação ao surgimento da doença, sua transmissão e a propagação dela). Até entre os heróis do Panteão, onde há ao menos um personagem gay, há bate-bocas acalorados sobre homossexualidade e Aids. É uma revista triste. Tétrica. Cheia de desesperança. Mas uma das revista mais importantes já escrita.

5.     A Morte do Capitão Marvel (1982)
Marvel Comics / Editora Abril
Argumentos e Arte: Jim Starlin

Quem diabos é o Capitão Marvel? Foi com esse pensamento que comecei a ler essa Graphic Novel. Nada sabia sobre o personagem. Ele foi um dos Vingadores?! Derrotou Thanos (com a ajuda de outros)?! E é um alienígena do Império Kree!? A HQ faz um resumo-homenagem dos feitos do heróis, mas também mostra, em sua existência, sentimentos muito mais amplos que a Consciência Cósmica que ele carrega. Todos heróis terráqueos gostam de Mar-vell (seu nome verdadeiro). Todos os admiram. Aos poucos você também vai admirando esse herói tão querido e respeitado por todos. Aos poucos a revista vai se tornando melancólica. Você vai sentindo o peso da perda. Aos poucos, mesmo com o esforço e positividade que impera o clima de toda revista, você vai sentindo que não há mais nada a fazer. Aos poucos você que não conhecia, ou não era tão conectado ao Capitão Marvel, sente-se consternado. Você admira esse grande herói e sente a falta que ele fará ao panteão de heróis que o cerca. A cada página você lê um épico. Uma bela obra que figura entre as melhores coisas que a Marvel já publicou. E quando a história acaba e os olhos ficam mareados. Você não esquecerá jamais, a experiência, de um dia ler isso.

6.     Marshal Law – Crime e Castigo (1991)
Marvel Comics
Criação e Argumentos: Pat Mills
Criação e Desenhos: Kevin O’neill
Arte-Final: Mark A. Nelson e Kevin O’neill
Cores: Mark Chiarello e Kevin O’neill

Muito antes de Sergio Aragonés massacrar a Marvel, destruir a DC e esmagar Star Wars. Muito antes do Deadpool aloprar com geral. Existiu Marshal Law. Difícil explicar essa HQ tão incomum, ainda mais para a época. Lembra da série da HQs da Marvel intituladas “O que aconteceria se...”? Então, Crime e Castigo vai um pouco nessa linha. E se o Homem-Aranha fosse um adolescente maníaco que sobe pelas paredes para ver mulheres nuas nos seus apartamentos... E se o Senhor Elástico achasse que conversa com uma “Mulher-Invisível”... E se o Capitão América fosse o cara mais chato do mundo, vivendo no oceano de uma infinidade de dilemas mentais... E se o Dr. Estranho fosse realmente, mas realmente estranho pra caramba... Marshal Law é um fascista caçador de super-heróis. E os supers?! Estão no manicômio. Na revista é muito difícil saber o que é loucura e o que é real. Os heróis retratados têm ou não poderes? São ou não loucos e insanos? Liberalismo, corrupção e abuso de poder são o segundo plano dessa HQ que ainda é muito atual. Afinal Marshal Law é aquele babaca racista, homofóbico, machista e pomposo que aplica a lei segundos seus critérios do certo, tal como boa parte de nossa atual sociedade gostaria que fosse. “Bandido bom é bandido morto” e Law é uma máquina de matar. Law está aí pra botar todo mundo no seu lugar.  Ultra direita total warrior. E sinceramente, por decência ou não, você acaba querendo ver ele se ferrar.

7.     O que aconteceria se o Justiceiro matasse o Demolidor (1993)
Marvel Comics / Editora Abril
Argumentos: Kurt Busiek
Arte: Luke McDonnell

Uma das melhores revistas dessa série de suposições e/ou universos alternativos. Nessa HQ um acidente que leva a morte do Demolidor, desencadeia uma série de acontecimentos tão improváveis quanto a própria morte do demônio escarlate. Temos o Rei do Crime vendo-se livre para agir. O Homem-Aranha se sentido responsável direto pela morte de Murdock, já que ele toma para si a responsabilidade de ter deixado o Justiceiro solto pela cidade. Uma temporada de caça de heróis. É uma revista frenética. Com a corrupção e uma guerra de gangues como pano de fundo. O efeito dominó de determinados acontecimentos geram uma série de fatores improváveis (ou não), mas muito coerentes. E para conhecer o que se passa na cozinha do inferno e saber se existe a possibilidade de resolver a onda de crimes que assola New York, é a história perfeita. Tudo se conecta. É uma revista onde entendemos a importância de uma figura como o Justiceiro, em meio a virtuosidade de tantos heróis. Uma revista onde ponderamos o que realmente seria necessário, para que o empenho do Demolidor e do Aranha (entre outros heróis), pudesse ser cem por cento eficaz. Lembro de terminar a leitura dessa HQ boquiaberto, perplexo. Não lembro de ter cruzado com outra história escrita por Kurt Busiek, mas com certeza essa está no hall das grandes histórias de heróis que um dia li.

8.     Piratas do Tietê – O Poeta (1992)
Circo-Sampa
Argumento e Arte: Laerte
*com a participação especial de Fernando ‘em’ Pessoa

Morando em Sampa me deparo com as revistas dos Piratas do Tietê. É uma coisa meio louca. Porque se você não conhece São Paulo, algumas coisas não vão ter tanta graça. Mas se você conhece, as histórias fazem um Sr. Sentido. Atingem totalmente sua visão geográfica e anedótica da coisa. A HQ em especial (edição número 12 da Circo-Sampa), traz a história do encontro de Fernando Pessoa com os Piratas. E diz as más línguas que Pessoa era fã dos caras. Todo mundo que um dia leu esse segmento do Laerte, sabe que os Piratas trucidam geral. Os caras conjugam o verbo trucidar na terceira pessoa do espancamento no transitivo do direto na sua fuça. Até o Batman tomou na mão dos caras. E todo mundo é sacaneável segundo a lei pirata. O McDonald’s que o diga rsrs. Os caras navegam no Tietê, o rio que dissolve até ácido. E eles são os únicos que podem dizer: Vou pilhar a tua cara, e isso ser plausível. Era de uma necessidade pungente que aparecesse o inzoável. E eis que surge: O Poeta. São Paulo é palco de uma perseguição absurda onde os infames Piratas, tentam infrutiferamente calar a voz cadenciada de Pessoa. Sem sombra de dúvidas é uma história hilária, ímpar. Laerte pega trechos de poesias de Pessoa e cria um “diálogo” fantástico com os Piratas. A força que a poesia ganha frente a barbárie dos navegadores do Tietê é genial. HQ mais que recomendada. Parte integral do acervo de qualquer Quadrinhólatra.

9.     Surfista Prateado: Parábola (1989)
Marvel Comics / Editora Abril (relançada pela Panini)
Argumentos: Stan Lee
Arte: Moebius
Cores: Mark Chiarello e John Wellington

Não queria colocar nessa lista grandes clássicos da literatura em quadrinhos. Evitei Nausicaä, Demolidor - O Homem sem Medo, Crise de Identidades, entre outras. Mas não tenho como desconsiderar a importância e o valor pessoal que essa revista tem pra mim. Sempre atual, essa  é uma HQ grandiosa. Ela surgiu num momento da minha vida, onde fé e crença, estavam sob a luz de uma jovem racionalidade repleta de dúvidas. Os argumentos de Stan Lee caíram como uma luva. Um resumo detalhado de tudo que eu pensava, e não sabia expressar, dado o meu entendimento sobre religião e espiritualidade. A história se passa na volta do gigante Galactus para a Terra. Muito tempo depois de ter sido derrotado pelo Quarteto Fantástico e o Surfista. E ter prometido não devorar o nosso planeta. O Surfista Prateado ainda está confinado a Terra por ter se voltado contra seu criador. A sacada do Devorador de Mundos é a de voltar como um Deus e deixar a humanidade se destruir em seu nome. Mas a revista é uma parábola sobre o comportamento humano e suas crenças. Sobre a nossa capacidade de adorarmos algo com o mesmo nível de violência, hipocrisia, ardor e estupidez. A arte de Moebius é um espetáculo a parte. Tem um tom lúgubre que se encaixa perfeitamente no teor filosófico da história. É um HQ questionadora.  Relendo-a me veio uma dúvida: ainda se discute valores morais? Ainda se coloca isso a luz da nossa conduta social? Quem o faz? Onde? Parábola é uma reflexão sobre as certezas invioláveis das crenças e a passionalidade indubitável da fé, porém “fé sem julgamento apenas degrada o espírito”. E amém.

10.  Thor – Se devo morrer antes de despertar... (1983)
Marvel Comics / Editora Abril (relançada pela Salvat)
Argumentos e Arte: Walter Simonson
Cores: George Roussos e Christie Scheele

A história acontece logo após os eventos de O Último Viking. O nórdico Eilif, o perdido, tentar travar uma batalha com Thor, para ascender a Valhalla. Enquanto o dragão Fafnir destrói New York (o Bronx) em busca do Deus do Trovão. Eilif fica decepcionado por não conseguir batalhar com Thor e ter uma morte digna de um viking. Mas o filho de Odin convida-o para ajuda-lo a combater Fafnir. Há momentos em que você vê o peso do tempo, sobre o já idoso viking, e quer ajuda-lo. Não há qualquer sentimento em Thor, a não ser, o de ver Eilif como um guerreiro honrado, corajoso. E o dragão Fafnir também não é algo fácil de se sobrepor. É sem dúvida uma batalha épica entre os três. E aquela sensação fantástica de estar presenciando isso tudo. Não é um problema dizer que Eilif, o perdido, consegue o que busca ao lutar com o dragão. O fim, tal como o início dessa aventura, não é tão importante. O que torna essa história uma das melhores do Deus do Trovão, é toda uma trajetória de determinação do viking para alcançar seus objetivos. Que revista sensacional. Cada momento dela. Simonson trabalha com maestria. Não por menos que a Salvat relançou o arco do último viking , encadernado e reeditado, em 2015. Nunca entendi ou gostei de Thor. Achava que ele era meio deslocado no universo Marvel. Com o passar dos anos minha bronca com ele foi aumentando. E só cessou quando a Marvel criou seu Universo Cinematográfico. Aí o Deus do Trovão fez algum sentido pra mim. Mas isso é assunto pra outro momento aqui no Quadrinhólatra. A questão é que independente de minha questões ou de outros, o arco de histórias escritas e desenhadas por Simonson, são as melhores já feitas para o Thor.

11.  A Pro (2002)
Image Comics / Devir
Argumentos: Garth Ennis
Desenhos: Amanda Conner
Arte-Final: Jimmy Palmiotti
Cores: Paul Mounts

A heroína mais bacana que já vi (se é que ela pode ser chamada assim). A premissa da HQ é muito simples: pode o mais simplório e atribulado dos seres humanos apresentar a vocação para ser um herói (ou heroína)? O questionamento leva em conta que o ser humano tem inclinação tanto para a maldade infinita, quanto a grandeza incalculável da alma. E assim nasce A Pro. Uma prostituta sem a menor vocação para ser mãe ou babá de marmanjos. A HQ é uma grande sátira a Liga da Justiça, da DC Comics. De fato é um laboratório bem interessante. Garth Ennis, excelente argumentista, pega todo espectro de virtuosidade e idealismo dos heróis da DC e dá uma dose de “realismo” Marvel neles. E Pro entra na Liga da Honra (diga-se Liga da Justiça), logo após receber seus poderes. O uniforme dela lembra um pouco o da Poderosa. Mas fica tipo quando você compra roupa pela internet, com uma expectativa e quando vai vestir descobre que seu corpo e o corte não combinam. Os traços da Amanda Conner são muito ricos. Virei fã na hora. Há muitos detalhes sacanas em segundo plano. Os desenhos as vezes devem ser olhados com mais atenção para perceber detalhes sórdidos, como o elefante... O líder da liga, o Santo (diga-se Superman), é um modelo de pureza, força, coragem, determinação e pé-no-saco. Disposto a enfrentar qualquer inimigo, logo percebemos que ele não está preparado para alguém como a Pro. A Liga inteira não está. Tão pouco seus inimigos. Já na primeira missão Pro choca o mundo, a Liga, os inimigos e os leitores da HQ. Puta merda, que mina foda!!! Calcinha enfiada no rabo, boquetes desastrosos, safados violados, a noite das mil chupadas e heróis voando nus. Existe um teaser/demo de um desenho dela, mas nenhum estúdio quis investir numa personagem com esse “teor”. É uma revista bem completa. Um detalhe: o Lima (diga-se Lanterna Verde) não sabe desenhar rsrs



0 comentários:

Postar um comentário