Metal Hurlant n° 34
vários / Editora Eurocomics / 1985 / 49 pág / PeB e Colorida / Espanhol
Fierro Extra
vários / Editora Urraca / 1987 / 162 pág / PeB / Espanhol
Quando bate aquela vontade (pra mim, muito seguidamente) de deixar um pouco de lado os quadrinhos "comerciais", nada melhor que recorrer aos udigrúdis. E destes, nada melhor que a grande rainha Metal Hurlant. Não é preciso dizer nada sobre o tamanho da importância dela para os quadrinhos e nem sobre a quantidade de nome bom que publicava nela. Válido mesmo é ter o prazer de ler ela, de poder apreciar cada canto dela e acabar a dita cuja com a impressão de que esses caras sim entendem da nona arte. Moebius, Jano e outros brincam de fazer quadrinhos, como o Ronaldinho brinca com uma bola e o Senna brincava com seus carros. Huahuahuahua, quanta babação, sorte a minha de ter tido acesso a ela. E no miolo dela ainda tem a reportagem “Michael Jackson X Prince” para ver quem seria o rei de 1985. Precisa dizer mais?
Metal Hurlant era tão depravada que teve filhas em todo lugar que ela conseguiu alcançar. E na Argentina ela pariu a Fierro. Não é impecável como a sua parenta, porém é superior a quase tudo encontrado nas bancas de hoje. Além de uma história do Corto Maltese de Hugo Pratt, uma de Milo Manara e uma entrevista com Spiegelman, ela traz ótimas surpresas como Trino, Alfredo Flores, Emilio Balcarte, Lizan e Juan Pablo. O último escreveu e desenhou “El Globo”, uma pequena história que me deixou vários minutos de boca aberta, tamanho a qualidade da mesma. Se eu tiver a oportunidade de digitalizá-la eu coloco no blog.
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Mafalda de Quino
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