Krazy Kat
Desenho e roteiro: George Herriman
Opera Graphica / Coleção Opera King nº 8 / PeB / 2003 / 93 pág.
Esse é um legítimo representante do livro clichê. Não se julga pela capa. E pior que a máxima se estende pra toda a coleção Opera King. Clássicos dos quadrinhos com capas sofríveis. Quando lançados, em 2003, fiz a burrada de não comprar. Hoje, preciso baixar todos os exemplares.
Krazy Kat é tido por muitos como um quadrinho poético e surreal. De difícil leitura e entendimento, a tira sobreviveu por insistência de seu publicador, William Randolph Hearst, dono de grandes jornais estadunidenses.
Essas tijoladas são o mote principal de grande parte das tirinhas. Ignatz quer dá-las, Krazy recebê-las (inclusive quando é atingido, ao invés de passarinhos, de sua cabeça saem corações) e guarda Pupp evitá-las. Isso tudo parece maçante. E no começo, pra mim foi. Mas, aos poucos, aquelas necessidades dos personagens ficam interessantes e apaixonantes. O que só me prova que, realmente, não se julga um gibi pela capa.
(clique nas imagens para ampliar)
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Rango - Edgar Vasques
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