Roteiro: Mark Evanier
Arte: Sergio Aragonés
Brainstore / Color / 2002 / 50 pág.
Fanboy é uma história em quadrinhos sobre um fã de histórias em quadrinhos. Na verdade, é sobre um legítimo representante da espécie dos nerds. Sua vida é trabalhar em uma loja de gibi e procurar resolver os problemas como se fosse um super-herói. Apesar de parecer simples, as histórias são deveras interessantes para os fãs e projetos de fãs de quadrinhos. Fanboy é repleto de referências à quadrinhos clássicos, sempre acompanhadas dos devidos créditos. As partes onde Flinster (o tal fanboy) imagina ser um super-herói são desenhadas por artistas clássicos dos gibis. Só desta edição participaram Bill Sienkiewicz, Brent Anderson, Jordi Bernet, Marie Severin e Russ Heath. No más, cada edição traz um tema. Nessa é a censura aos quadrinhos se apresenta.
Sobre a censura a introdução de Fanboy traz: “Tudo isso soa muito ridículo quando olhamos para o passado. Nos anos cinqüenta, não se podia usar apalavra “grávida” na televisão dos EUA. Alguns anos mais tarde passaram a usá-la e o mundo inexplicavelmente não explodiu. Quando o Elvis apareceu pela primeira vez no “Ed Sullivan Show”, os produtores ficaram preocupados com o fato de que as pessoas poderiam ser corrompidas caso vissem o Rei balançando a bunda enquanto dançava. E então eles mostraram o Elvis apenas da cintura para cima. Para a proteção de todos, é claro. Porém, hoje em dia, esse tipo de coisa (e outras muito piores) passam a toda hora na TV e nada de ruim aconteceu.”
---Sergio Aragonés - Marginais Mad
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