Blanche Epifany
Roteiro: Jacques Lob / Desenhos: Georges Pichard
Editora Abril / 1990 / 66 pag / colorido
Pouco conhecida, essa maravilha, além de ser um ótimo HQ ainda possui todos os elementos que os nerds adoram: um puta traço, heróis caricatos, muita ironia, referencias e frases de efeito como: "Aah! Deus, como a luxúria é hedionda! O espetáculo destes corpos impudicos se oferecendo em poses lascivas me enche de uma justa e profunda repugnância.".
Texto de Ana Jover, que acompanha a edição brasileira:
"Lob e Pichard estrearam juntos em 1964 na revista Chouchou, com a personagem Tenebrax. Mas foi só em 67 que a dupla criou a nossa Blanche Epifany para a revista V-Magazine de Jean-Claude Forest, responsável pela intergalacticamente psicodélica Barbarella. O contraponto não poderia ser mais oportuno: enquanto uma se aventura intrepidamente pelos espaços afora, desafiando a lei da gravidade, a outra se defendia timidamente dos que desafiavam a gravidade da lei. Nada mais pop, nada mais atrevido: o melhor dos anos 60
Pichard é um especialista em mulheres provocantes. Junto com Wolinski, criou a inesquecível Paulette,musa definitiva do underground. Depois, deu vida a Caroline Cholera e a Condessa Vermelha (Drácula de saias).
Blanche, a filha deserdada da Belle Epoque, desfila, seminua, dos becos escuros da cidade-luz aos palácios ensolarados das Arábias, sempre defendendo sua infalível virgindade, numa fidelíssima reconstrução da época, onde não foi esquecido um só extravagante ornamento Art-Nouveau. E,como observa Jean-Pierre Dionnet,da revista Metal Hurlant, Lob "caçoa gentilmente da literatura popular da época, de seus costumes, seus bons sentimentos e inverossimilhanças, mas sem o menor desprezo - talvez até com certa dose de nostalgia..."."
Texto de Ana Jover, que acompanha a edição brasileira:
"Lob e Pichard estrearam juntos em 1964 na revista Chouchou, com a personagem Tenebrax. Mas foi só em 67 que a dupla criou a nossa Blanche Epifany para a revista V-Magazine de Jean-Claude Forest, responsável pela intergalacticamente psicodélica Barbarella. O contraponto não poderia ser mais oportuno: enquanto uma se aventura intrepidamente pelos espaços afora, desafiando a lei da gravidade, a outra se defendia timidamente dos que desafiavam a gravidade da lei. Nada mais pop, nada mais atrevido: o melhor dos anos 60
Pichard é um especialista em mulheres provocantes. Junto com Wolinski, criou a inesquecível Paulette,musa definitiva do underground. Depois, deu vida a Caroline Cholera e a Condessa Vermelha (Drácula de saias).
Blanche, a filha deserdada da Belle Epoque, desfila, seminua, dos becos escuros da cidade-luz aos palácios ensolarados das Arábias, sempre defendendo sua infalível virgindade, numa fidelíssima reconstrução da época, onde não foi esquecido um só extravagante ornamento Art-Nouveau. E,como observa Jean-Pierre Dionnet,da revista Metal Hurlant, Lob "caçoa gentilmente da literatura popular da época, de seus costumes, seus bons sentimentos e inverossimilhanças, mas sem o menor desprezo - talvez até com certa dose de nostalgia..."."
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ResponderExcluireu tenho esse gibi . boa história com bons desenhos . a ludivine sagnier seria boa escolha a uns 10 anos atrás para ser a sofredora blanche .
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