
Ferdinando e os Shmoos
Desenho e roteiro: Al Capp
RGE / Gibi Especial n° 3/ PeB / 1975 / 66 pág.


Ferdinando é considerado um dos clássicos dos quadrinhos. Também é tido como uma das maiores críticas ao american way of life. “Antes dele, somente Cervantes e Rabelais conseguiram criticar tão causticamente e ao mesmo tempo tornar essa critica aceita por todos e divertida. Pra mim Capp é o melhor escritor do mundo.” comentou o escritor John Steinbeck ao recomendar Al Capp ao prêmio Nobel em 1953.
Nada escapava do humor de Capp. Nem mesmo a castidade das personagens masculinas dos quadrinhos (já comentada aqui na postagem do Cisco Kid). Para tanto criou o “Dia da Maria Cebola”. Nele, as mulheres solteiras correm atrás dos solteirões. Aquele que for pego deverá casar com a menina que lhe agarrou.
E toda essa crítica e esse humor acabaram criando os Shmoos. E a revolta contra os bichinhos foi tão grande que Al Capp e Ferdinando tiveram que extermina-los. Morreram os Shmoos e ficou uma obra prima dos quadrinhos.
O pesquisador de quadrinhos Álvaro de Moya escreveu um altamente recomendado texto sobre o Ferdinando em seu livro Shazam! (Editora Perspectiva). Na verdade, o livro todo é leitura obrigatória para os fãs de quadrinhos.
Para quem quiser ler Ferdinando e os Shmoos, os quadrinhos estão disponíveis para download no F.A.R.R.A.
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Outro texto, que vale a pena ser lido, sobre os quadrinhos e a demência estadunidense na Guerra Fria é “Eram os Smurfs comunistas?” do blog Multiverso.
***Outro texto, que vale a pena ser lido, sobre os quadrinhos e a demência estadunidense na Guerra Fria é “Eram os Smurfs comunistas?” do blog Multiverso.
Deste mesmo blog, também recomendo a leitura da matéria “Os 11 super heróis com os poderes mais ridículos dos quadrinhos.”
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Latuff
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